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7 Out

Como usar cada função do câmbio automático

O câmbio automático tem se tornado cada vez mais o queridinho dos motoristas.
Além da praticidade, ele também oferece acessibilidade (principalmente quando
pensamos nas pessoas PCD’s – pessoas com deficiência). Essa tecnologia
dispensa o pedal de embreagem e troca as marchas por você no trânsito pesado.

Hoje mais de 50% dos emplacamentos de veículos novos já são de modelos sem
pedal esquerdo e muita gente está comprando seu carro automático pela primeira
vez. Assim como tudo que é novidade, é mais do que natural que surjam dúvidas
quanto à sua operação. Sabendo disso, preparamos uma listagem do que você
deve e o que não é aconselhável fazer ao dirigir um automóvel automático.

Uma das primeiras coisas que causam um grande impacto aos motoristas é a
verdadeira “sopa de letrinhas” que esse tipo de câmbio traz: por padrão, conta com
as opções “D” (drive, termo inglês para dirigir), “P” (park, estacionar), “R” (reverse,
ré) e “N” (neutral, neutro). Sem contar os modos “L” (low, marcha reduzida), “S”
(modo esportivo) e outras opções.

Agora, vamos às dicas!

Para que serve a função “P”?

Essa opção deve ser utilizada ao deixar o veículo em uma vaga, por exemplo. Mas
não se esqueça que ela deve ser combinada sempre com o “freio de mão”. Acione-o
e depois selecione “P”. Ao desligar o motor, cessa a pressão do sistema hidráulico,
o câmbio é desacoplado e uma espécie de pino trava as rodas motrizes.

O freio de estacionamento protege essa trava de possíveis danos causados por
uma eventual “encostada” ou até mesmo alguma batida de outro veículo no seu
carro enquanto ele está parado na vaga. É diferente de quando você deixa um carro
manual engatado com o motor desligado, por exemplo. Nesse caso, é o próprio
câmbio que trava as rodas e não usar o freio de estacionamento pode resultar
prejuízo com eventuais reparos.

Quando colocar o câmbio em “N”?

Em carros que são equipados com câmbio manual, o indicado é sempre colocá-lo
em ponto-morto ao parar em um semáforo, por exemplo, para evitar o desgaste
prematuro da embreagem. Porém, com os veículos automáticos, o procedimento
deve ser diferente.

A função “N”, correspondente ao “ponto-morto”, foi criada para situações de
manutenção, quando é preciso rebocar o veículo ou movimentá-lo com o motor
desligado, liberando as rodas que tracionam o veículo. Não se deve colocar o
câmbio automático em neutro enquanto você aguarda o sinal abrir. O certo é mantê-lo na posição “D” com o pé no freio, pois isso mantém o sistema hidráulico
pressurizado e permite arrancar com mais rapidez.

Para que servem as funções ‘N’, ‘2’, e ‘3’?

Ao deixar o câmbio na posição ‘2’ ou ‘3’, ele não passa dessas marchas, mantendo
o motor ‘cheio’ e reforçando o efeito do freio-motor, ajudando a controlar o veículo
na descida. Alguns veículos trazem, ainda, a função “L”. A marcha reduzida também
é útil para manter marchas mais curtas e os giros mais altos. É uma função
importante para atravessar um lamaçal, para rebocar outro veículo e até quando é
preciso transpor uma área alagada, na qual é necessário rodar em baixa velocidade
e com rotações elevadas para não deixar o motor ‘morrer’.

Alguns modelos também trazem a função “S” para deixar o comportamento do carro
mais esportivo. Nessa posição, as trocas de marchas acontecem um pouco mais
tarde, com os giros mais altos. Isso melhora a aceleração, porém gasta mais
combustível.

Agora que você já sabe usar algumas das principais funções do câmbio automático,
se restar mais dúvidas, procure a Carlinho Caixas de Câmbio!

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