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7 Out

A história do câmbio Powershift

O câmbio Powershift, a famosa caixa automatizada de duas embreagens da Ford, já
foi motivo de muita dor de cabeça por aí. Tanto que causou muita estranheza
quando a Ford decidiu mantê-lo, em 2017, na linha Fiesta. Mas agora não tem mais
jeito: é hora do adeus do câmbio Powershift. Vamos saber um pouco mais sobre
ele? Continue lendo esse artigo!

Powershift é o nome da transmissão automatizada de duas embreagens da
fabricante Ford. Em palavras mais simples, esse tipo de caixa é robotizada, formada
por um sistema idêntico ao do manual, porém com acionamento e trocas de marcha
feitas por meio de atuadores hidráulicos. O gerenciamento é todo eletrônico.

Esse tipo de câmbio passou a equipar a linha Fiesta vendida no Brasil em 2013. Na
época, sua estreia foi muito festejada. O câmbio de duas embreagens é um dos
sistemas mais avançados do mercado, já que há uma embreagem para as marchas
pares e outras para as ímpares. Dessa forma as trocas são feitas de maneira mais
rápida e com poucos trancos.

Esse é o tipo de câmbio “queridinho” da indústria alemã de carros de luxo e utilizado
até em superesportivos. O da Porsche, por exemplo, é batizado de PDK. O
Volkswagen Golf e o Audi A3 Sedan importados também tinham esse sistema.

Quando os dois modelos passaram a ser feitos no Brasil, contudo, trouxeram
câmbio automático convencional.

Nem tudo foi flores no surgimento do câmbio Powershift

Apesar de muitos grandes e importantes carros serem equipados com esse câmbio,
o Powershift logo mostraria ser uma caixinha de problemas. O sistema passou a
apresentar constante vibração, algo que a Ford não conseguia resolver.

Em casos mais graves a transmissão chegava até mesmo a travar. Para tentar
recuperar a confiança do consumidor, a Ford aumentou a garantia do sistema por
dez anos. Não adiantou! O sistema de câmbio Powershift já estava “queimado” no
mercado brasileiro e também no mundial.

A história do Fiesta e do câmbio Powershift
Depois da enxurrada de defeitos e problemas, ninguém conseguia entender por quê
a Ford decidiu manter esse câmbio no Fiesta reestilizado, de 2017. Em 2018, foi a
vez do Ka ganhar versão sem o terceiro pedal, com um automático de seis marchas.

Nada de Powershift! Ficou claro que a Ford estava deixando de apostar no Fiesta e
passando a investir no Ka para ser seu carro mais vendido sem pedal de
embreagem.

Mas afinal, qual o motivo lógico do Fiesta não ter mais câmbio automático e o Kasim? Afinal de contas, o Fiesta é um hatch premium, enquanto o Ka é um modelo deentrada.

Será que o Fiesta tem futuro no Brasil? Suas vendas, se não empolgam,
também não são irrelevantes. Nos EUA, o Fiesta não é mais vendido. Na Europa,
por sua vez, o hatch é um dos carros mais vendidos. E no Brasil? O que vai
acontecer? Será que o Fiesta terá o mesmo fim do câmbio Powershift? Aguardemos
cenas dos próximos capítulos!

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